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Biografia

Tio Emílio
Minha princesa aos 12 anos

Na foto ao lado, o meu antepassado musical: meu tio-avô Emílio que tocava clarinete.

 

"O Começo

           No início era o som captado por meus ouvidos... E esse som, se fez vontade no meu íntimo. Era algo intrigante e instigante ao mesmo tempo. Intrigante porque era uma novidade, uma descoberta e um mistério... Algo enigmático que me fazia querer desvendar, sondar, vasculhar a qualquer custo. E instigante porque dentro de mim, se fazia um ímpeto, um impulso inquietante que não cessava... Não parava de querer essa busca – algo que ainda hoje está acentuado em mim. Diria que até mais que antes, pois sempre me pareceu que o “todo”, fosse pouco. Cada vez busco mais respostas para aquilo que chamamos música.

            E assim, no restaurante que meu pai e meu avô tinham no sul de Minas – mais especificamente em Caxambu, fiquei encantado ao descobrir a bateria no fundo do palco. Uma vez vi os músicos ensaiando numa das tardes que passava no restaurante – naquela época não era permitido a menores permanecer de noite nesses ambientes. Eu tinha por volta de uns 4 ou 5 anos... Não sei precisar exatamente! Mas o fato é que aquele som me conquistou. É claro que eu já tinha tido contado com música, já que meus pais ouviam discos quase que o tempo todo quando estavam em casa. No entanto a sementinha havia sido plantada também, nas aulas no jardim de infância, quando minha querida professorinha nos brindava com a bandinha rítmica. E o que mais me chamava atenção era o chocalho, o pratinho, o triângulo e o tamborzinho.

Mas voltando ao restaurante de meu pai, lá estava ela – a bateria no palco... Era vermelha com grandes tambores e uns dois ou três pratos. Não me recordo da marca. Mas isso não importa... Fosse de qualidade ou não, importada ou não, marca conhecida ou desconhecida... O que mais importava pra um garoto da minha idade, era aquele fascínio que ela deixou marcado em meu semblante, em minha mente. Eram os anos 1970 e ver aquela beleza novamente não seria fácil. Então, aproveitei cada momento que pude apreciar sem nem imaginar que um dia estaria “pilotando” um instrumento como esse... E assim nascia e crescia esse dom dado por meu Criador. Agradeço todos os dias por isso!

 

O Início das Influências

            Até bem pouco tempo, me perguntava de onde vinha o meu jeito com a música, pois não havia nenhum músico na família. Enganei-me duplamente! Primeiro, porque uma tia – a querida tia Marlene (irmã de meu pai), me revelou que eu tive um tio-avô que tocava clarinete na igreja (tio Emílio – ver foto acima)... Em segundo, porque sei hoje que na verdade meu dom vem de Deus. Mas ao contrário do que pensava, havia sim uma semente musical que fora plantada lá atrás – começou com meu tio-avô e culmina hoje em mim... E espero que perpetue em minha filha (ver foto ao lado) – mesmo que seja apenas como uma praticante apreciadora que é. Hoje com 18 anos, minha descendente toca um pouco de piano (cursou 3 anos), passou pela bateria (filha de peixe, peixinho é), gosta de violão e de cantar."...

Bibliografia: Este pequeno relato faz parte de meu livro "Lembranças de Um Baterista" que está em andamento e em breve será publicado.

                   Após o início e o período de formação, passei por muitas coisas... Mas com uma certeza... Música sempre! Tanto que essa frase de apenas duas palavras, virou um jargão para mim.

                   Viva o som, viva o tambor, viva a bateria, viva a música... Sempre!

Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim. (João 14:6)

© 2014 por DOUGLAS LADENTHIN. Orgulhosamente criado com Wix.com

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